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Insuficiência Renal

A Insuficiência Renal consiste numa alteração funcional dos rins, que se tornam incapazes de manter constante o ambiente interno do organismo, pelo que há um aumento no sangue das substâncias que são por eles normalmente eliminadas com a urina.

Na prática, os rins têm a missão de manter constante o equilíbrio entre a quantidade de resíduos metabólicos, que deriva da produção interna e da introdução de algumas substâncias vindas do exterior, e que é eliminada com a urina: quando a eliminação está comprometida, estes resíduos metabólicos acumulam-se no sangue e denunciam uma insuficiência renal.

Para que este estado se manifeste, é necessário que sejam funcionalmente excluídos uns 2/3 do parênquima renal e que a quantidade de urina filtrada se reduza a 1/3 do normal. Daqui se compreende como o rim possui uma considerável reserva funcional que lhe permite igualmente opor-se a um desequilíbrio na composição do sangue, quando só uma parte limitada tenha sido lesada, e compreende-se também como a insuficiência renal é uma expressão de uma lesão renal de alguma gravidade.

A situação de insuficiência renal pode manifestar-se de forma aguda (insuficiência renal aguda) ou de forma lenta (insuficiência renal crónica), em relação com condições patológicas diferentes, embora todas com o efeito final de reduzir a capacidade depuradora dos rins.

A insuficiência renal aguda pode também ter-se com base funcional, isto é, sem alterações histopatológicas dos rins, mas, quando essas alterações estão presentes, deve-se falar de uma forma orgânica que é bastante mais grave e compromete anatomicamente o rim com lesões nem sempre reversíveis.

As formas funcionais observam-se geralmente nos estados de choque provocados por vómitos, diarreias, queimaduras, hemorragias, em que se tem uma redução da capacidade renal e uma diminuição da filtração.

As formas orgânicas são caracterizadas por oligúria grave (formação de escassa quantidade de urina) ou mesmo por anúria e por hiperazotemia grave, e seguem-se a uma forma funcional demasiado duradoura ou a uma doença primitivamente renal, que evolui para uma fase de maior gravidade.

A insuficiência renal crónica, por sua vez, instaura-se lentamente devido a uma doença renal que progride através das várias fases que condicionam a sintomatologia.

Com efeito, poderão aparecer formas latentes, nas quais, portanto, não são ainda visíveis desequilíbrios, embora possam ser provocados artificialmente para experimentar a função renal, e formas declaradas, que se manifestam com hiperazotemia, poliúria (aumento da urina eliminada), alterações hidrossalinas, anemia, prurido, alterações cardiovasculares.

O estado final da insuficiência renal crónica é representado pela uremia, estado tóxico de que se ressente o organismo e leva, salvo algumas excepções, ao coma urémico e à morte.

Muitas vezes as dietas hipoproteicas e as correcções do equilíbrio hidrossalino não são suficientes para restabelecer a ordem no organismo alterado e, como último recurso, só resta a hemodiálise.

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